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terça-feira, 20 de maio de 2014

Curso Desenvolvimento Espiritual sob a Luz da Umbanda!

*Desenvolvimento do ponto de Vista do Ritual:

- Historia da Umbanda;
- Raízes da Umbanda;
- Orixás na Umbanda;
- Magia de Umbanda;

*Desenvolvimento do ponto de vista Mediúnico:

Alem de Ajudar a Desenvolver a Incorporação, nosso Método dá uma atenção especial para outras Mediunidades para acrescentar no contexto da Umbanda: bons Aplicadores de Passes, Mediunidade de Som, Benzimentos e ativador dos Campos de Força dos Orixás e Guias de Umbanda!

*Desenvolvimento do ponto de vista Natureza:

-> Natureza íntima: Relação Deus e os Orixás como parte do homem, e o homem como parte de Deus e dos Orixás.
- Desenvolvimento do Eu Orixá - As 7 virtudes Divinas e o Homem;

-> Natureza Meio: Relação Homem x Natureza x Divindades.
- Desenvolvimento Natureza Orixá - Pontos de Força, Elementos e Oferendas.

Nos vemos lá!

Axé!
Equipe UCJ!

Pombagira e seu Encanto

Muito se ouve falar das pombogiras, quase sempre associando o seu arquétipo a sensualidade e sedução e enfatizando sua atuação no campo da sexualidade dos seres. Mas por trás do seu arquétipo sedutor e muito controverso, muito elas nos transmitem.

As pombogiras representam mulheres que vieram quebrar barreiras, que mostram que têm vontade própria, que podem e são sim capazes de conquistar seu espaço, de mulheres que podem falar o que pensam, que não são inferiores ao homem. Elas não deixam de serem mulheres e não deixam sua feminilidade de lado, continuam manifestando sua sedução e beleza por onde passam. Se em primeiro momento nos chocam, em outro nos conquistam, e em momento algum deixam de ser o que são.

Elas estimulam em nós a vontade, o desejo de buscar pelo melhor, a autoestima, o acreditar em nós mesmos, a adaptabilidade, a flexibilidade, o caminhar em meio a um ambiente hostil usando de toda a sedução e beleza para vencer, conquistar, mostrar que merecemos ser vistos e valorizados e, acima de tudo, nos valorizar, nos pôr em primeiro lugar. E quando aprendemos a reconhecer essa beleza em nós mesmos, nada e nem ninguém poderá nos desvalorizar.

Assim são elas e com todo seu encanto e beleza nos tocam, seja a partir de palavras doces e profundas que tocam o nosso coração e nos trazem um novo estímulo na vida. Seja com toda sua fortitude, sagacidade, destreza e genialidade que nos empurram a enfrentar nossos maiores medos e nos fazendo renascer depois de vencê-los. Assim são elas!

Que elas estimulem em nós a capacidade de seduzir tudo aquilo que queremos e que seja o melhor para nós!

Que elas fortaleçam em nós a convicção de nossa beleza pessoal e capacidade e, estimulem em nós a coragem de sermos nós mesmos e nos ensinando que com coragem e destreza tudo podemos alcançar!

Salve nossas amadas mães pombogiras!

Axé!
Equipe UCJ



terça-feira, 13 de maio de 2014

Preto-Velho: Sabedoria, Humildade e Perseverança!

Na umbanda, temos três graus distintos: 

- O arquétipo criança, que é a etapa que estamos conhecendo, a nossa mente está aberta ao novo, as descobertas, livre de preconceitos, a fase que ouvimos, que nos colocamos a prova do aprendizado.

- O arquétipo caboclo, que representa o arquétipo do jovem, aguerrido, vigoroso, que caça, que busca pelos seus propósitos.

- O arquétipo do preto-velho, que representa pessoa que já passou pela fase de aprendizado e descoberta da criança, que já aquietou o espírito aguerrido e questionador do jovem e, hoje conta suas experiências, seus aprendizados, entende todos os tropeços pelos quais passou como etapas necessárias para seu aprendizado e evolução.

São espíritos que nos mostram arquétipo da experiência. Aqueles que por tudo passaram e venceram e, portanto, cada palavra expressa por eles nos transmite fé, consolo, pois a partir de sua voz mansa e palavras doces, eles nos ensinam a nos aceitarmos, aceitar o melhor que temos, a aceitar cada erro e acerto como ações necessárias para o nosso aprendizado, nos orientam a perceber que tudo na vida passa e podemos tirar o melhor aprendizado de tudo o que vivenciarmos. As lágrimas que rolam dos nossos olhos hoje, serão usadas para confortar aqueles que passarem por igual situação no futuro.

A partir da sabedoria manifestada por eles, nossos amados vovôs e vovós nos aconselham, nos fazem refletir sobre como termos um caminhar mais leve, a caminhar longe dos espinhos, termos o discernimento de apenas concentrarmos a nossa energia nas coisas que valem a pena, a aceitarmos o melhor que cada pessoa e cada situação pode nos oferecer, não para nos acomodarmos, mas para que tenhamos o melhor aprendizado daquilo que precisamos passar naquele momento.

Se hoje, o seu espírito sofre com alguma dor, mágoa, falta de aceitação... Eleve seu pensamento a corrente dos pretos velhos e peça a eles que te capacitem a passar pelas etapas da vida sem dor, tirando o melhor aprendizado que puder.

Que eles possam nos abençoar com a paciência, sabedoria, fé e a esperança de que dias melhores virão.

Que nos ensinem a benção de passar por cada etapa sem dor.

Que nos ensinem a flexibilidade de passarmos por algumas etapas em nossas vidas sem nos chocarmos até nos ferir.

Que nossos amados vovôs e vovós abençoem cada um de seus filhos, estimulando em cada um deles a paciência, o caminhar seguro, a calma e tranquilidade daquele que crê!

Salve os Pretos Velhos!
Adorei as Almas!

Axé!
Equipe UCJ




sexta-feira, 14 de março de 2014

Licença! Sou mulher... Sou Pombagira

As Pombogiras na umbanda, assim como as outras linhas carregam em si vários mistérios carregados de simbolismos para explicar suas atuações. Muitos desses simbolismos acabam sendo incompreendidos, gerando controvérsias e polêmicas acerca de suas manifestações.

As entidades que atuam na esquerda costumam gerar polêmicas pela forma como se apresentam, por se manifestarem diferente do preto-velho com suas palavras de consolo e profunda sabedoria, da postura e palavras doutrinadoras dos caboclos, da pureza e inocência das crianças, mas nem por isso deixam de nos ensinar algo e, que pela forma como se apresentam devam ser desmerecidos. As entidades de esquerda nos ensinam a aceitar o nosso lado humano, nos dão segurança e nos impulsionam a buscar pelo que queremos mesmo quando usam palavras duras, pois naquela circunstância, é o que mais precisamos.

Ao observar todas essas discussões sobre cobrir ou não as imagens das pombogiras, lembro-me das controvérsias que são geradas, pois sempre me ensinaram e sempre dizem para que não julguemos as aparências, conhecer primeiramente, antes de julgar. Infelizmente, a falta de conhecimento do mistério pombagira, faz com que as pessoas criem preconceitos dentro de si.

O mistério Pombagira ensina entre tantas outras coisas que nem seria possível abordar em um único texto, a sensualidade, a sedução, o encanto... Tudo na umbanda possui um simbolismo e não podemos limitar as Divindades e Entidades ao símbolo que mostram, devemos ir além. Ogum tem o simbolismo de um soldado ou um guerreiro, mas isso não significa que ele seja apenas um guerreiro, por trás desse símbolo, compreendemos algo além, compreendemos que Ogum é o orixá que nos protege, que nos ensina a nos dedicarmos, focarmos naquilo que buscamos, a termos coragem, acreditarmos em nossa força, buscarmos a força que há dentro de nós para alcançar aquilo que queremos. Então por que as Pombogiras por andarem nuas devem significar apenas que são prostitutas ou que se insinuam?

As pombogiras trabalham com o fator sensualizador, sedutor, e como na umbanda, cada arquétipo traz um simbolismo, elas denotam a sensualidade feminina. E por que? Pensando no arquétipo da mulher, vemos que, no geral, as mulheres possuem uma forma mais sutil de se expressar, uma sensibilidade maior com as palavras, enquanto o homem mostra força, a mulher expõe uma natureza sensível, flexível, maleável, e uma força emocional maior, e não porque um é superior ao outro, mas porque ambos se complementam entre si.

A sensualidade e sedução da pombagira não se dá simplesmente pelo corpo a mostra, o simbolismo significa muito mais, o encantar, seduzir algo que queremos, no ritmo em que podemos, o que não significa usar a sexualidade, mas cativar com aquilo que temos de melhor, seja a inteligência, a segurança, a ponderação, pois nossas capacidades possuem uma beleza e as pombogiras nos ensinam ter confiança do quanto somos belos intimamente e expor essa beleza para vencer, para conquistar. Quantas pessoas sofrem porque não conseguem exteriorizar a sua beleza? Ficam com suas autoestimas baixa, desacreditando nelas mesmas? As pombogiras nos ensinam a sairmos dessa condição, pois cada um de nós somos mais e podemos ser sempre mais.

Então, que a força das nossas amadas mães Pombogiras esteja presente em nossas vidas nos ensinando a mostrar a nossa beleza interior, a não nos envergonharmos dela, a acreditarmos mais em nós mesmos e cativarmos e encantarmos tudo aquilo que podemos Ser e Ter.

Com conhecimento não há julgamento. Sem julgamento não há sofrimento.

Laroyê, Pombagiras!

Axé!
Equipe UCJ


A Conexão de Oxalá em nossas vidas

Quando pensamos em Oxalá, lembramos que Oxalá representa o todo absoluto, o pleno. É o orixá da fé, o pensamento que dá origem para a formação de todas as coisas.

Oxalá nos ensina a ferramenta do acreditar, o acreditar em nós mesmos, em nossas capacidades, a certeza de nossos caminhos a partir da fé em nosso potencial.

Pai Oxalá é o orixá que estimula a religiosidade dos seres, estimula a conexão de cada um de seus filhos com o divino, com o Sagrado. Todas as pessoas possuem uma parte sagrada dentro de si, a qual chamamos de essência divina. Esta essência é perfeita, plena e absoluta. Quando o ser se integra com essa essência que existe dentro dele, ele vive um estado de perfeita harmonia e conexão, que faz com que ele esteja em um estado de plenitude ímpar.

A sugestão de hoje, é que independente do problema que estejamos passando, elevarmos o nosso pensamento ao Pai Oxalá e pedir para que ele, em sua onisciência divina nos capacite a estar em conexão com a nossa essência Sagrada, e que a partir desse religamento, nós possamos acessar o melhor de nós, o nosso potencial absoluto, que para tudo tem as respostas e de tudo é capaz. E que essa parte divina dentro de nós se manifeste em nosso dia a dia, de forma que sempre encontremos nossas verdades, a nossa paz e nos permita ter a convicção de nossos caminhos e do quanto somos plenos e capazes de Realizar!

Salve Oxalá! Exe ê Babá!

Axé!
Equipe UCJ



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Aplicando as virtude divinas dos orixás em nossas vidas- Orixá Ogum

Compreendo os orixás como virtudes divinas, eu os chamo de pais e mães e, a eles confio minha vida e meus caminhos. Mas ainda que eu os cultue em rituais, eu acredito que eles estão mais presentes em nossas vidas do que muitas vezes percebemos, então comecei a analisar em quais comportamentos e condutas eles estão presentes. Assim, o culto aos orixás ganhou um novo sentido para mim, não precisando apenas do ritual para cultuá-los, mas de minha fé e do conhecimento de quem é o orixá em minha vida, e qual a minha interação com ele. Hoje falarei de Ogum.

O nosso pai Ogum é conhecido como o orixá dos caminhos, certo?

Quando pensamos em arrumar um emprego ou mudar de emprego, logo nos vem a mente cultuar o nosso pai Ogum, pedindo a ele que abra os nossos caminhos, nos proteja com suas armas, nos dê a disciplina, a bravura, a garra nos proteja de nossos inimigos para que eles não possam nos ver e nem nos fazer mal. Enfim, uma infinidade de pedidos e, acendemos a nossa vela para ele, não importando a cor.

Pensando na atuação do orixá em nossas vidas sem nos apegarmos ao ritual, mas a sua virtude. O arquétipo do nosso Pai Ogum é de um guerreiro, um soldado. Quando um soldado está em guerra, o que ele faz? Ele conhece o seu campo, ele conhece os pontos que lhe trarão vantagens e onde ele correrá riscos e administra esse campo para vencer a batalha. Ele conhece os seus oponentes, e logo descobre uma forma de aprender a lidar com eles.

Ao aplicar a virtude de Ogum em nossas vidas, quando direcionamos a ele o pedido de abertura de caminhos, ele abre sim os nossos caminhos, mas o trabalho dele começa em nosso íntimo, ele atua abrindo as nossas mentes para que então enxerguemos as oportunidades que podiam estar até óbvias, mas não conseguíamos ver por alguma razão. Ele nos mostra os pontos cegos, nos faz querer conhecer os campos potenciais, e então os nossos caminhos estarão abertos, pois enxergaremos o todo e seguiremos na direção certa.

Quando pedimos a Ogum a proteção, sem dúvida alguma ele nos ampara, mas além de nos amparar com suas armas, ele nos faz ter a atitude do soldado, analisando todo o terreno e pontos que devemos ser mais cuidadosos, o que devemos observar para não nos ferirmos.

Ainda no arquétipo de Ogum, o soldado é aquele que precisa ter muita disciplina, de treinar todas as suas habilidades, testar, realizar uma série de procedimentos necessários para que obtenham êxito em seus feitos. E é exatamente essa a atuação de Ogum em nossas vidas, fazer com que seus filhos comecem a traçar seus caminhos e os torne propícios para que então, obtenham êxito, se esforçando e conseguindo tudo o que quiserem, se preparando para que possam ir a luta e vencer.

Quando compreendemos Ogum como virtude, entendemos que ele é o orixá que nos auxilia a explorar as possibilidades, conhecer o ambiente em que estamos e saber como administrar, o que aquele ambiente nos oferece de bom e o que devemos ter cautela, conhecer mais, evitar. Quando pedimos a ele pela proteção, ele nos dá a capacidade de sabermos por onde devemos andar, as atitudes que devemos ter, os caminhos iremos trilhar, o ver além, a visão assertiva, a convicção, a segurança.

Minha sugestão é que nessa semana, elevemos nosso pensamento ao nosso pai Ogum e pensemos em uma situação em que precisamos ver além, precisamos identificar os nossos pontos cegos e aprender a trabalhar com eles. Pedir a ele que nos capacite a transformar as nossas limitações em potencialidades, que nos capacite a enxergar os nossos caminhos e a perceber onde que teremos êxito e que a partir de seu amparo divino, ele nos faça enxergar quais são os nossos caminhos seguros, se acreditamos que temos inimigos, ou temos uma pessoa de difícil relacionamento em nossa vida, que nosso pai Ogum possa nos dar a postura do soldado, de entendermos como podemos lidar com as adversidades para vencer as batalhas.

Que nosso pai Ogum esteja frente aos nossos caminhos, nos amparando para que possamos aprender sua virtude e aplica-la e nossa vida, tornando-o ainda mais presente no nosso dia a dia.

Patacori Ogum! Ogum yê, meu pai!

Axé!
Equipe UCJ

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

UCJ na Rádio Toques de Aruanda! Hoje!!!

É HOJE!!!

UCJ na Rádio Toques de Aruanda ás 21 hrs, com o sacerdote Franz Meier.

Não percam!!!

O tema que será abordado hoje é Fé!

Para ouvir, acessem: www.radiotoquesdearuanda.com.br

Axé!
Equipe UCJ


Ter Fé!

"Confio em Deus, Em Meus Orixás e em Mim Mesmo!"
O fato de eu ter uma Religião, não necessariamente estimula a Minha Virtude da Fé!
A Fé é intima e nada do Externo é capaz de lhe trazer essa Virtude como um presente. 
Pense comigo:
- Quantas pessoas que você conhece, que por conta de frustrações com irmãos de corrente, largaram a Religião?
- Quantas ainda, machucaram a sua Fé acreditando que determinada Benção viria exatamente do jeito que se pensou, por que o "Guia Falou" ou ainda o "Pastor profetizou", e Acabou não acontecendo, e por conta disso deixaram essa ou aquela Religião?

Pois é... partindo do principio que a Fé é um Dom Natural do Espirito, posso dizer que a Religião ajuda na canalização de energia através de facilitadores dentro de cada ritual mas não determina a Fé ou a falta dela!

Uma Ferramenta que particularmente recomendo é o que chamo de "Fé-Ação", ou seja:
- Crie uma meta real e alcançável;
- Determine que tipo de capacidades você precisará desenvolver;
- E, em cima disso, determine um tempo que não machuque a sua Fé.
A partir disso, você começa a canalizar naturalmente a Energia Divina Necessária para Alcançar seu Objetivo!

Ter Fé também é Ter Foco!
Equipe UCJ

Quer saber mais? Ouça nosso programa amanhã, às 21h, na Rádio Toques de Aruanda -www.radiotoquesdearuanda.com.br



sábado, 22 de fevereiro de 2014

O Julgamento

Quantos dedos você tem? 
Quantos dedos já lhe apontaram?
Pois é... Costumo usar os dedos como símbolo de Virtudes, porque assim, fica mais fácil contá-las e desenvolvê-las.

Já ouvi muito - e até sigo quando lembro - que cada dedo que você aponta para julgar alguém, outros tantos se voltam para você!

Não que eles lhe apontem defeitos! Não longe disso!
Para mim, de forma simbólica, eles simplesmente dizem "Se Desenvolva!!!", ou, em dias mais ásperos, "Cuide de Sua vida, é melhor para você!"

Afinal, nunca teremos o conhecimento e talvez nem autoridade para julgar alguém...

Acho que muito do que vivemos no Mundo é Consequência e Nunca a Causa!

Para aqueles que Apontam - me incluo - uma pergunta:
"Quantas Vidas Você Tem?"
Lembrando que a Evolução é Individual e influencia no Coletivo, Não o Contrário...

Acho Ainda que não Existe o Certo e o Errado, e Sim, Necessidade e Merecimento!
Equipe UCJ - "Quem Pode me Julgar, Quem?"



Que nossa sagrada mãe Iansã nos ampare em nossos caminhos nos capacitando a nos movimentar em prol de nossos objetivos.

Que ela nos dê a flexibilidade necessária para que realizemos as mudanças necessárias.

Que a partir de seu axé divino ela nos dê a confiança, a determinação e a coragem para tudo aquilo que queremos conquistar!

Sagrada mãe Iansã, eu vos peço que a partir desse momento a senhora se coloque frente aos meus caminhos, trazendo o movimento que eles precisam, me protegendo, me abençoando, me conduzindo por onde eu não possa enxergar.

Salve nossa mãe Iansã! Eparrey, Iansã!

Axé!
Equipe UCJ



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ao longo de nossas vidas nos prendemos a muitas verdades que nem sempre nos faz sentido. Quando pensamos na parte profissional, ás vezes desejamos coisas que não nos fazem sentido. Ás vezes, pensando em relacionamentos, amizades, relacionamentos afetivos, escolhemos aqueles que talvez chocassem menos as pessoas. Andamos com aqueles que nos parece mais natural estar.

A mensagem do dia é encontrarmos nossas próprias verdades, libertarmos de nosso ego, do medo do que as pessoas pensarão ao nosso respeito, do medo do que poderiam considerar ridículo ou impossível. E, buscarmos pelas coisas que nos emocionam, que fazem nossos olhos brilhar só de imaginar e, trazer a tona nossa essência absoluta, e permitir que ela reine em nossas vidas.

O impossível só existe para as coisas que não queremos realmente. De resto, tudo o que queremos e acreditamos podemos concretizar.

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao- Spiritual e Life Coaching



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Fé e Crenças

Certo dia, uma entidade se apresentou para mim e disse que estava na minha corrente trabalhando o meu “desaprisionamento”. Fiquei bastante curiosa, pois, não entendi o que poderia significar esse termo. Questionei e, com o tempo passei a escrever sobre para compreender melhor.

Em resumo, as prisões internas são conceitos e crenças limitantes que nos apegamos ao longo de nossas vidas, convicções que não nos servem, mas, se fazem presentes e, chegam a nos prejudicar em alguns momentos. Refletindo sobre fé e crenças, lembro-me de situações que vivenciei e que a fé estava presente, mas parece que eu tinha fé nas respostas e acontecimentos negativos.

Eu me lembro de uma fase em minha vida que fiquei desempregada, consigo lembrar do meu desespero, eu tinha um currículo bom para as vagas que eu buscava, mas por alguma razão eu sempre passava nas primeiras etapas de entrevistas, testes e tudo mais, mas não conseguia passar nas etapas finais, isso foi motivo de frustração, perda de energia, eu ficava inconformada e, cheguei a questionar a minha capacidade em muitos momentos.

Algumas pessoas próximas começaram a sugerir que eu começasse a buscar vagas diferentes das que eu queria, que não estavam dentro da minha área de atuação, dizendo: “Eu sei que não é o que você quer, mas o que você quer você não está conseguindo, então tente essas...”. Eu me irritava internamente, pois eu tinha consciência que eu tinha capacidade para conseguir aquilo que eu buscava, do contrário eu não seria chamada para entrevistas para as vagas que eu me candidatava, pois meu currículo estaria fora. Mas ainda assim, as respostas externas me afetavam, os feedbacks negativos tiravam a minha energia e, mesmo consciente de que eu poderia conquistar a posição que eu buscava eu me questionava se eu conseguiria ou não, se eu merecia ou não, se eu tinha capacidade ou não. Pois, mesmo diante das crenças fortes de que eu era capaz, mesmo diante das respostas positivas, afinal meu currículo era selecionado, eu me prendia mais ás experiências ruins que me limitavam.

Entendo a fé como virtude, estando ela presente em nossa religiosidade ou não. Eu creio que não há uma pessoa que não tenha fé, acho que todos nós a temos, todos nós possuímos crenças, sejam elas limitantes ou poderosas, todos temos nossas convicções, e elas tanto podem nos auxiliar a vencer barreiras, como podem nos fazer dar força aos desafios e não em nossa capacidade. Tudo depende de nosso foco e de como administramos nossas crenças, nossa fé, da direção que damos a ela.

A reflexão que sugiro hoje é fazermos uma autoanálise de qual a direção que estamos dando para a nossa fé, hoje. Cremos e enfatizamos o problema ou nossa capacidade em resolvê-lo? E a partir da nossa resposta, refletirmos: “Qual dos dois caminhos merecem a nossa atenção?”

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao- Spiritual e Life Coaching



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

NOVIDADE!!!

E agora, teremos uma programação na Rádio Toques Aruanda que acontecerá todas as quartas-feira ás 21 hrs.

O programa será apresentado pelo sacerdote Franz Meier, lá abordaremos as virtudes divinas através do comportamento religião e ciência para que possamos conseguir o melhor de nós no dia a dia.

Não percam!!!



Aprendendo a lidar com angústias e expectativas

Expectativas, anseios, angústias pelo novo, o medo do resultado são sensações que fazem parte de nossa vida, comuns de serem sentidas, mas tornam-se um problema quando tais emoções tornam-se o centro dela.

Certa vez, quando eu estava no cursinho, ouvi o melhor conselho de minha vida... Os alunos ansiosos pelo vestibular, angustiados com o resultado que poderiam obter, se passariam ou não, pediram uma sugestão para um dos professores, o único que não tomou iniciativa de sugerir alguma técnica ou a passar alguma palavra de conforto. Lembro-me das palavras dele:

- Não sei pessoal, vocês ficam nervosos nessas situações?

Todos os alunos ficaram pasmos com a pergunta, pois para nós era bastante lógico ficarmos nervosos, afinal, ao ingressar na faculdade estaríamos nos preparando para ter nossas profissões e, isso era algo muito importante, pois além de nossas próprias expectativas, nossas famílias também tinham anseios pelo resultado.

O professor acrescentou:

- Não sei pessoal... eu nunca fiquei nervoso com nada, não entendo porque vocês estão assim.

- Mas como, professor?!!

- Ahh, não sei. Acho que sou o tipo de pessoa que sabe dar o valor que as coisas têm. Se eu puder aconselhar algo para vocês, hoje, é isso. Deem o valor real para as coisas! A faculdade é um evento importante em nossas vidas? Sim, claro. Mas e se não passarmos naquela faculdade e, se não entrarmos agora na faculdade? É só uma faculdade, e vocês são muito mais, podem muito mais. Portanto, esse é o meu conselho para que vocês lidem melhor com essa ansiedade, esse medo. Aprendam a dar o valor que as coisas têm!

Não sei quanto aos outros alunos, mas esse conselho me deixou bastante reflexiva, acho que foi o melhor conselho que já ouvi em toda a minha vida, depois de ouvi-lo, consegui passar no vestibular e, sempre que me vejo muito angustiada ou sofrendo em alguma situação, eu me lembro dessas palavras: “Aprender a dar o valor que as coisas têm”.

Em alguns momentos de nossas vidas, algumas coisas são muito importantes, seja o nosso trabalho, estudos, amigos, relacionamentos, nos sentirmos aceitos, enfim, são inúmeras possibilidades. E, em alguns casos, esses problemas acabam tomando o foco de nossas vidas. A melhor forma de lidar com o sentimento de angústia, ao esperar um resultado, ou lidar com alguma frustração quando não aceitamos o resultado obtido é compreendermos que a vida é muito mais que essa etapa que estamos vivendo... Nossa vida não está condicionada ao nosso trabalho em uma empresa específica ou cargo específico, nossa felicidade não está limitada ao lado de uma única pessoa, nossa vida não está limitada aquele ano... haverá muito mais. E devemos estar cientes de que SOMOS MAIS!

Resultados negativos são apenas respostas de que naquele momento a abordagem utilizada não era a mais adequada, que precisávamos de mais experiência, ou que não era aquele o caminho. As coisas mudam e, algo que queremos muito hoje, amanhã podemos não querer mais. Algo que nos faz sentido hoje, amanhã talvez não faça mais. E somos muito mais, pois, podemos mudar nossas opiniões, podemos mudar o nosso foco, nossos interesses, empregos, amigos, relacionamentos conjugais, mas o que fica é a nossa essência, todo o aprendizado que obtivemos a partir dessas respostas, daquilo que um dia queríamos ou necessitávamos e, hoje, não mais.

Todas essas fases passaram, muitas coisas mudaram, mas o que, de fato, nos restou foi a capacidade que adquirimos, a resiliência que desenvolvemos, a experiência e maturidade que ganhamos, pois são coisas que independente do foco que venhamos ter nos acrescentará, nos trouxe condições para lidarmos melhor.

A sugestão que dou é refletirmos sobre as situações que passamos hoje e, que de alguma forma nos provocam dor e questionarmos se realmente estamos dando o seu real valor e se estamos nos dando o valor que merecemos e, caso não estivermos, lembrarmos do quanto somos e podemos ser mais!

Axé!
Boa semana!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao- Life e Spiritual Coaching



Se permitir mudar, estar aberto a mudanças é um processo bastante doloroso, porém, libertador.

Aceitar que alguns processos em nossas vidas possuem começo, meio e fim.

Aceitar o fim, não como uma perda, mas como uma evolução, pois, não precisaremos mais vivenciar aquela etapa, pois já aprendemos e acrescentamos o que precisávamos a ela...

Quando nos permitimos mudar paradigmas, mudar nossas opiniões e crenças, quando nos permitimos deixar passar aquela fase que não nos faz mais sentido, quando nos permitimos nos libertar de nossas maiores convicções, então, estaremos prontos para sermos nós mesmos plenamente, não nos preocupamos mais com as atribuições que o mundo nos dá, passamos a viver livremente, em estado de presença universal, sem títulos, sem rótulos, sem nomes para nos limitar, apenas vivenciando o nosso propósito maior.

Permita as mudanças mais valiosas em sua vida, permita que a alegria, a simplicidade e veracidade reinem em sua vida!

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao