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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Pensando sobre o amor, nas dificuldades que temos de lidar com ele algumas vezes, pedi a nossa Sagrada mamãe Oxum que me mostrasse a consciência que eu precisava para me harmonizar com sua virtude.

Qualquer virtude pode se tornar um fardo para nós quando nos cobramos constantemente seguir regras, padrões, fazer o que é aceito pela maioria das pessoas, como se houvesse uma única forma de pensar, de ser, de sentir, uma única verdade acerca do todo. Quando tentamos achar respostas para algo que está dentro de nós, no externo.

O amor torna-se um fardo quando não nos harmonizamos com ele, quando nos proibimos de senti-lo por medo, seja o medo de sofrer, o medo da entrega, o medo de se mostrar, pois o amor está concentrado em nosso íntimo com tamanha profundidade que quando o expressamos mostramos o ponto mais frágil e sensível em nós e, ao mesmo tempo, a nossa maior força, pois é a partir dele que teremos a coragem para enfrentar todos os desafios que nos surgem, é por amor que vencemos, é por amor que nos encorajamos.

Reparem que por trás de cada conquista nossa, o amor estava presente em algum momento e, a partir dele ganhamos a força de que precisávamos para conseguir algo além. A lição que tive a partir disso é que o amor não é fragilidade, é FORÇA! Não nos faz bem nos desencorajarmos de expressá-lo, termos medo de como pareceremos ao senti-lo. Apenas devemos vivê-lo e torná-lo uma força impulsionadora ao invés de uma amarra consciencial.

Que nossa Sagrada mãe Oxum nos abençoe e capacite a transformar o amor em Força. Que o amor seja para nós assim como as águas de nossa mãe Oxum, expressem sua suavidade e harmonia e também a força e determinação de seguir seu curso.

Salve o amor! Salve nossa sagrada mãe Oxum!
Oraieieou, mamãe Oxum!

Axé!
CN- Equipe UCJ


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sábado, 12 de outubro de 2013

Mensagem para o Dia das Crianças

Hoje assim como dia de nossa mãe Oxum, também comemoramos o dia das crianças, coincidentemente na mesma data, mãe Oxum ampara as crianças, não poderia haver dia melhor...

A mensagem de hoje é pedir que nos atentemos as crianças, as oportunidades de aprendizado e crescimento que elas nos oferecem. A criança é a melhor imagem de simplicidade e sabedoria que podemos encontrar, pois a criança apenas se prende àquilo que a faz feliz, às pessoas que se importam com ela, às vivências que lhes acrescentam.

A felicidade para uma criança é fácil de ser encontrada, elas não se colocam as limitações que nós adultos nos colocamos, de condicionar a nossa felicidade a posses, a uma situação que esteja em conformidade a como achamos que deveríamos estar, a felicidade para a criança se resume a coisas simples, é alcançável, é factível.

A criança nos traz uma nova visão de mundo, quantas vezes elas não ganham um brinquedo, que acreditamos que elas brincarão de uma forma e elas dão uma nova função para ele? Elas também nos ensinam a quebrar regras, a termos mais adaptabilidade, a acreditar no que acontecerá lá na frente. Com sua ternura, uma criança consegue quebrar um estado de pessimismo, com um gesto simples, um sorriso. Quantos de nós já não nos encontramos mal-humorados um dia e uma criança nos olhou, sorriu e quebrou aquele desânimo? Ou brincou com sua simplicidade e conseguiu prender a nossa atenção de forma que esquecêssemos o dia ruim que tivemos?

Essa é a mensagem para este dia, se permitir a voltar a esse ponto da infância em que não se tinha limites, não se tinha barreiras para se permitir sorrir, a acreditar que se podia alcançar qualquer coisa. Nesse dia, daremos a nós a oportunidade de refletir sobre a infância e como preservá-la, apoiar as crianças a nossa volta para que elas nunca percam essa capacidade delas, notá-las, incentivá-las a acreditarem, a rir das coisas simples, ampará-las em seu crescimento para que se tornem adultos que não se esqueçam de quem já foram um dia.

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao
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Agradecimento a Oxum

Como todo o amor que tenho por essa mãe, ás vezes é difícil falar dela.

Oxum é o orixá do amor, da riqueza, da união, das agregações.

Hoje, em seu dia, agradeceremos a essa sagrada mãe por estar ao nosso lado em meio às dificuldades, harmonizando o nosso coração, por nos dotarmos da capacidade de sentirmos amor e esse amor muitas vezes se tornar o nosso maior propósito de vida, de forma que passamos a ter uma força em nosso íntimo que nos faz querer continuar a lutar, a acreditar no melhor mesmo diante das tempestades.

Tenho a certeza de que em momentos difíceis, quando tudo pareceu estar perdido, essa mãe esteve ao seu lado te mostrando e irradiando o amor. Ela te mostrou o amor de nosso pai Olorum, o amor da família, o amor a você, o amor ao seu sonho, o amor a alguma atividade, o amor a um bichinho de estimação, a um lazer, e você se fortaleceu a partir desse amor e venceu.

Agradeço, hoje e sempre a essa mãe, por todo o seu amor que me conduziu. E peço a ela diariamente para que eu possa ser merecedora de sua luz.

Sagrada mamãe Oxum, te agradeço por estar constantemente ao meu lado, me amparando e me guiando em todos os meus passos. A gradeço a toda a capacidade que a senhora me dotou e tem me ensinado e espero de alguma forma poder ser merecedora e instrumento de vossa luz, para que em meio à escuridão eu possa transmitir sua palavra, o seu consolo, o seu amor divino, a sua paz, podendo auxiliar os meus semelhantes em suas lutas.

Salve nossa divina mãe Oxum! Ora ye ye ou, minha mãe!

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline nagao

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O amor de Oxum


Na semana de Oxum nada melhor que falarmos de sua virtude, a virtude do amor. Oxum é o orixá que estimula as uniões, as agregações, é orixá da concepção e do amor universal, o amor irradiado por ela, está acima de qualquer conceito que possuímos dessa virtude.

É muito comum querermos ter alguém ao nosso lado, é sadio e abençoado por ela, mas antes de termos alguém para amar é necessário que preenchamos o nosso coração com o nosso próprio amor, pois amar a si mesmo não é egoísmo é se colocar em uma condição melhor até para estar com outra pessoa, para se doar, pois só podemos dar aquilo que temos dentro de nós.

Mamãe Oxum estimula o amor, a união, o compartilhar, mas nunca a dependência. Quando temos alguém com o intuito de preencher o vazio dentro de nós, quando nossa felicidade é condicionada, entramos no polo negativo do amor, sendo necessária uma atuação que devolva a essa pessoa a harmonia natural dessa virtude. Esse processo de recondução é quase sempre um processo doloroso, não porque o orixá está nos punindo ou nos fazendo sofrer, isso não acontece, mas porque o ser entra em choque com uma harmonia que segue um fluxo natural, e para preservar-se ela reage contra o choque para que possa continuar com a sua harmonia. É como nadar contra as ondas do mar, não é mais cansativo? Quando nadamos a favor delas é mais fácil, mais rápido, nos cansamos menos. Quando nadamos contra elas dispendemos mais energia, precisamos usar mais força, demoramos mais. O mesmo acontece com as virtudes divinas, quando caminhamos contra elas e provocamos um choque, e vivenciá-las acaba por se tornar mais doloroso.

Quando o amor se torna dependente, essa desarmonia se reflete nos relacionamentos, provocando brigas, desentendimentos, discussões, intolerâncias. Quando o amor condiciona a outra pessoa é natural que se espere que o outro pense da mesma forma que nós, temos uma decepção maior quando essa pessoa age sem conformidade com aquilo que achamos ser certo, pois a vemos como uma condição para a nossa paz e exigimos que ela seja aquilo que nos torna felizes, esquecendo-se de que ela possui suas limitações, suas escolhas.

O que mamãe Oxum nos ensina é que no amor, nas uniões, não devemos nos colocar abaixo e nem acima de ninguém, não podemos nos sentir parte de outra pessoa e nem tratá-la como uma extensão nossa. O amor é caminhar ao lado, sabendo que ambos tem a liberdade de escolher o seu caminho, a união não implicará em um único caminho para os dois, mas a harmonia dessa união fará com que independentemente da escolha de cada um esse amor convirja para um mesmo fim.

Esse é o amor irradiado por essa mãe, o amor incondicional, é o amor que nos traz paz e não tristeza, o amor que nos ensina o respeito às leis divinas, pois passamos a entender que aquilo que o Criador nos permite que é o melhor para nós.

Que nessa semana façamos uma reflexão de como o amor está sendo para cada um de nós, de forma a sermos melhores em nós mesmos e termos mais paz.

Salve nossa mãe Oxum! Ora ye ye ou, mamãe Oxum.

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao


domingo, 6 de outubro de 2013

Semana de Oxum

Nessa semana de mamãe Oxum fui inspirada a cultuá-la de uma forma diferente, menos ritualística, mas acredito que de uma forma que a deixaria ainda mais feliz.

Mamãe Oxum é o orixá do amor, portanto, a melhor forma de cultuá-la é vibrando o amor. Então, nessa semana pensemos nas pessoas que amamos, estejam elas próximas ou distantes e enviem todo o amor que sentir a elas, as envolvendo em um manto de luz dourada, desejando a elas a felicidade, a alegria, enviando a elas o amor curador, transmutador, regenerador, abençoador, estimulador, acolhedor, amparador, agregador, protetor, congregador, enfim, todas as formas de amor. Desejem a elas tudo aquilo que melhor, e pensem nelas felizes, realizadas, em paz...

Após esse período tenham a certeza de que mesmo sem que essas pessoas saibam e que percebamos, vocês transformarão e agregaram algo muito bom para elas.

O amor é um poder divino capaz de transformar o mundo, tocando desde a mais dura rocha a mais bela flor. Acreditem na virtude do amor e a doem sem medo. Que nossa sagrada mamãe Oxum nos abençoe e nos capacite a manifestarmos a sua luz divina do amor e, que a partir dela, ela possa envolver desde os corações mais petrificados aos mais abertos, tocando-os, curando-os, regenerando-os, restituindo-os da esperança, da fé, da benevolência...

Que a partir da luz divina do amor de nossa sagrada mãe Oxum, sejamos capazes de manifestar esse amor para que ele possa ser transformador de nossas vidas e daqueles que estão a nossa volta.

Ora ye ye ou, mamãe oxum!

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao





terça-feira, 1 de outubro de 2013

A linha dos malandros

A linha dos malandros ainda é pouco cultuada dentro da Umbanda, ainda que a figura do Sr. Zé Pilintra seja amada e respeita por muitos umbandistas, pouco se conhece sobre essa linha.

A linha dos malandros atua auxiliando os que estão a margem da sociedade, que foram segregados do meio em que vivem, então, entram os malandros, devolvendo essas pessoas ao meio.

Podemos identificar na linha dos malandros um arquétipo menos formal, claro que sempre respeitosos, mas com gingado e alegria, são bons conselheiros lidando com pontos em nosso íntimo muito ligados a auto-aceitação, a fé, a confiança. Os malandros movimentam as pessoas no alcance de seus objetivos dando a eles a fé que lhes falta para que eles possam vencer e sair da condição marginal.

Pessoas que costumam ter a necessidade de integrar as pessoas menos favorecidas, que estão sempre envolvidas em trabalhos sociais, têm um malandro muito forte em sua corrente mesmo que isso seja inconsciente.

Permita ao seu malandro, trazer a flexibilidade que você precisa para ajustar-se ao meio, permita a ele te mostrar os pontos que te segregaram, e peça a ele o auxílio, a adaptabilidade e a flexibilidade para que novamente você se integre ao meio que foi excluído, seja ele social, seja ele da fé, do conhecimento, profissional, da família, etc.

Os malandros atuam na umbanda, pois na umbanda foram aceitos. A umbanda é uma religião inclusiva, que aceita o branco, o negro, o índio, o oriental, a criança, o velho, o novo, o nordestino... e cada um deles vem com a sua palavra, seu jeito, seu ensinamento, sua sabedoria e muita simplicidade nos ensinar.

A umbanda aceita aqueles que de alguma forma foram excluídos de seu meio, aceitando o melhor de cada um para que seus adeptos possam evoluir, possam crescer, ser melhores, sem mudar o melhor que há neles.

E assim a Umbanda dá espaço a corrente dos malandros, que pode ser vista no catimbó, na quimbanda, mas que estão ali nos ensinando a incluir as pessoas.

Que a partir dos ensinamentos de nossos amados malandros, possamos fortalecer em nossa religião e casas o que já recomendara o Caboclo das 7 Encruzilhadas: “ Aprender com quem sabe mais, ensinar aos que sabem menos, mas a ninguém renegar!”.

Salve Sr. Zé Pilintra! Salve os malandros!

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao