Compreendo os orixás como virtudes divinas, eu os chamo de pais e mães e, a eles confio minha vida e meus caminhos. Mas ainda que eu os cultue em rituais, eu acredito que eles estão mais presentes em nossas vidas do que muitas vezes percebemos, então comecei a analisar em quais comportamentos e condutas eles estão presentes. Assim, o culto aos orixás ganhou um novo sentido para mim, não precisando apenas do ritual para cultuá-los, mas de minha fé e do conhecimento de quem é o orixá em minha vida, e qual a minha interação com ele. Hoje falarei de Ogum.
O nosso pai Ogum é conhecido como o orixá dos caminhos, certo?
Quando pensamos em arrumar um emprego ou mudar de emprego, logo nos vem a mente cultuar o nosso pai Ogum, pedindo a ele que abra os nossos caminhos, nos proteja com suas armas, nos dê a disciplina, a bravura, a garra nos proteja de nossos inimigos para que eles não possam nos ver e nem nos fazer mal. Enfim, uma infinidade de pedidos e, acendemos a nossa vela para ele, não importando a cor.
Pensando na atuação do orixá em nossas vidas sem nos apegarmos ao ritual, mas a sua virtude. O arquétipo do nosso Pai Ogum é de um guerreiro, um soldado. Quando um soldado está em guerra, o que ele faz? Ele conhece o seu campo, ele conhece os pontos que lhe trarão vantagens e onde ele correrá riscos e administra esse campo para vencer a batalha. Ele conhece os seus oponentes, e logo descobre uma forma de aprender a lidar com eles.
Ao aplicar a virtude de Ogum em nossas vidas, quando direcionamos a ele o pedido de abertura de caminhos, ele abre sim os nossos caminhos, mas o trabalho dele começa em nosso íntimo, ele atua abrindo as nossas mentes para que então enxerguemos as oportunidades que podiam estar até óbvias, mas não conseguíamos ver por alguma razão. Ele nos mostra os pontos cegos, nos faz querer conhecer os campos potenciais, e então os nossos caminhos estarão abertos, pois enxergaremos o todo e seguiremos na direção certa.
Quando pedimos a Ogum a proteção, sem dúvida alguma ele nos ampara, mas além de nos amparar com suas armas, ele nos faz ter a atitude do soldado, analisando todo o terreno e pontos que devemos ser mais cuidadosos, o que devemos observar para não nos ferirmos.
Ainda no arquétipo de Ogum, o soldado é aquele que precisa ter muita disciplina, de treinar todas as suas habilidades, testar, realizar uma série de procedimentos necessários para que obtenham êxito em seus feitos. E é exatamente essa a atuação de Ogum em nossas vidas, fazer com que seus filhos comecem a traçar seus caminhos e os torne propícios para que então, obtenham êxito, se esforçando e conseguindo tudo o que quiserem, se preparando para que possam ir a luta e vencer.
Quando compreendemos Ogum como virtude, entendemos que ele é o orixá que nos auxilia a explorar as possibilidades, conhecer o ambiente em que estamos e saber como administrar, o que aquele ambiente nos oferece de bom e o que devemos ter cautela, conhecer mais, evitar. Quando pedimos a ele pela proteção, ele nos dá a capacidade de sabermos por onde devemos andar, as atitudes que devemos ter, os caminhos iremos trilhar, o ver além, a visão assertiva, a convicção, a segurança.
Minha sugestão é que nessa semana, elevemos nosso pensamento ao nosso pai Ogum e pensemos em uma situação em que precisamos ver além, precisamos identificar os nossos pontos cegos e aprender a trabalhar com eles. Pedir a ele que nos capacite a transformar as nossas limitações em potencialidades, que nos capacite a enxergar os nossos caminhos e a perceber onde que teremos êxito e que a partir de seu amparo divino, ele nos faça enxergar quais são os nossos caminhos seguros, se acreditamos que temos inimigos, ou temos uma pessoa de difícil relacionamento em nossa vida, que nosso pai Ogum possa nos dar a postura do soldado, de entendermos como podemos lidar com as adversidades para vencer as batalhas.
Que nosso pai Ogum esteja frente aos nossos caminhos, nos amparando para que possamos aprender sua virtude e aplica-la e nossa vida, tornando-o ainda mais presente no nosso dia a dia.
Patacori Ogum! Ogum yê, meu pai!
Axé!
Equipe UCJ
O nosso pai Ogum é conhecido como o orixá dos caminhos, certo?
Quando pensamos em arrumar um emprego ou mudar de emprego, logo nos vem a mente cultuar o nosso pai Ogum, pedindo a ele que abra os nossos caminhos, nos proteja com suas armas, nos dê a disciplina, a bravura, a garra nos proteja de nossos inimigos para que eles não possam nos ver e nem nos fazer mal. Enfim, uma infinidade de pedidos e, acendemos a nossa vela para ele, não importando a cor.
Pensando na atuação do orixá em nossas vidas sem nos apegarmos ao ritual, mas a sua virtude. O arquétipo do nosso Pai Ogum é de um guerreiro, um soldado. Quando um soldado está em guerra, o que ele faz? Ele conhece o seu campo, ele conhece os pontos que lhe trarão vantagens e onde ele correrá riscos e administra esse campo para vencer a batalha. Ele conhece os seus oponentes, e logo descobre uma forma de aprender a lidar com eles.
Ao aplicar a virtude de Ogum em nossas vidas, quando direcionamos a ele o pedido de abertura de caminhos, ele abre sim os nossos caminhos, mas o trabalho dele começa em nosso íntimo, ele atua abrindo as nossas mentes para que então enxerguemos as oportunidades que podiam estar até óbvias, mas não conseguíamos ver por alguma razão. Ele nos mostra os pontos cegos, nos faz querer conhecer os campos potenciais, e então os nossos caminhos estarão abertos, pois enxergaremos o todo e seguiremos na direção certa.
Quando pedimos a Ogum a proteção, sem dúvida alguma ele nos ampara, mas além de nos amparar com suas armas, ele nos faz ter a atitude do soldado, analisando todo o terreno e pontos que devemos ser mais cuidadosos, o que devemos observar para não nos ferirmos.
Ainda no arquétipo de Ogum, o soldado é aquele que precisa ter muita disciplina, de treinar todas as suas habilidades, testar, realizar uma série de procedimentos necessários para que obtenham êxito em seus feitos. E é exatamente essa a atuação de Ogum em nossas vidas, fazer com que seus filhos comecem a traçar seus caminhos e os torne propícios para que então, obtenham êxito, se esforçando e conseguindo tudo o que quiserem, se preparando para que possam ir a luta e vencer.
Quando compreendemos Ogum como virtude, entendemos que ele é o orixá que nos auxilia a explorar as possibilidades, conhecer o ambiente em que estamos e saber como administrar, o que aquele ambiente nos oferece de bom e o que devemos ter cautela, conhecer mais, evitar. Quando pedimos a ele pela proteção, ele nos dá a capacidade de sabermos por onde devemos andar, as atitudes que devemos ter, os caminhos iremos trilhar, o ver além, a visão assertiva, a convicção, a segurança.
Minha sugestão é que nessa semana, elevemos nosso pensamento ao nosso pai Ogum e pensemos em uma situação em que precisamos ver além, precisamos identificar os nossos pontos cegos e aprender a trabalhar com eles. Pedir a ele que nos capacite a transformar as nossas limitações em potencialidades, que nos capacite a enxergar os nossos caminhos e a perceber onde que teremos êxito e que a partir de seu amparo divino, ele nos faça enxergar quais são os nossos caminhos seguros, se acreditamos que temos inimigos, ou temos uma pessoa de difícil relacionamento em nossa vida, que nosso pai Ogum possa nos dar a postura do soldado, de entendermos como podemos lidar com as adversidades para vencer as batalhas.
Que nosso pai Ogum esteja frente aos nossos caminhos, nos amparando para que possamos aprender sua virtude e aplica-la e nossa vida, tornando-o ainda mais presente no nosso dia a dia.
Patacori Ogum! Ogum yê, meu pai!
Axé!
Equipe UCJ