Eros foi gerado em um banquete em comemoração ao nascimento da deusa
Afrodite, entre os convidados estava Poros (a bonança) e Pínia (a miséria),
após o banquete, Pínia aparece no local para mendigar o que sobrou do banquete.
Ao se deparar com Poros, ela encontra nele tudo o que lhe fazia falta, pois ele
era pleno e abundante. Embriagado, Poros adormeceu no jardim, e Pínia se deitou
ao lado dele, concebendo Eros.
A partir desse trecho é possível entender os polos do amor, a miséria
e a bonança. Quando o amor está em seu polo negativo, ou seja, a miséria,
estamos sempre a mendigar o amor de outrem, somos egoístas e condicionamos o
amor. Quem nunca vivenciou uma situação em que uma das partes não correspondendo
à mesma forma de amor ofereceu a amizade e o outro preferiu sentir ódio a aceitar
o amor proveniente de uma amizade, pois contrariava o seu interesse?
O amor pode se manifestar de diversas formas e não apenas em um
relacionamento conjugal. Por isso em seu outro polo, a bonança, é rico e
constante não se limita a condição, tem tudo o que precisa e se completa por si
só.
Vamos permitir que o amor floresça dentro de nós, da forma como vir a
se manifestar. Quem disse que existe apenas uma forma de amar? O amor,
independente da forma como é manifestado, em uma relação de amigos, familiares,
ou casal, nos mostra uma única coisa, existe e está ali para quem quiser vivê-lo,
basta se permitir!
Axé!
Equipe UCJ-
por Caroline Nagao
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