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quinta-feira, 4 de julho de 2013

O amor

Certa vez no colegial, li alguns trechos de O Banquete de Platão, lá contava a história do nascimento de Eros, que seria uma das representações do amor.

Eros foi gerado em um banquete em comemoração ao nascimento da deusa Afrodite, entre os convidados estava Poros (a bonança) e Pínia (a miséria), após o banquete, Pínia aparece no local para mendigar o que sobrou do banquete. Ao se deparar com Poros, ela encontra nele tudo o que lhe fazia falta, pois ele era pleno e abundante. Embriagado, Poros adormeceu no jardim, e Pínia se deitou ao lado dele, concebendo Eros.

A partir desse trecho é possível entender os polos do amor, a miséria e a bonança. Quando o amor está em seu polo negativo, ou seja, a miséria, estamos sempre a mendigar o amor de outrem, somos egoístas e condicionamos o amor. Quem nunca vivenciou uma situação em que uma das partes não correspondendo à mesma forma de amor ofereceu a amizade e o outro preferiu sentir ódio a aceitar o amor proveniente de uma amizade, pois contrariava o seu interesse?

O amor pode se manifestar de diversas formas e não apenas em um relacionamento conjugal. Por isso em seu outro polo, a bonança, é rico e constante não se limita a condição, tem tudo o que precisa e se completa por si só.

Vamos permitir que o amor floresça dentro de nós, da forma como vir a se manifestar. Quem disse que existe apenas uma forma de amar? O amor, independente da forma como é manifestado, em uma relação de amigos, familiares, ou casal, nos mostra uma única coisa, existe e está ali para quem quiser vivê-lo, basta se permitir!

Axé!




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