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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

As Crianças na Umbanda

Que a alegria das crianças inunde os nossos corações com o que há de mais divino em nós!

Vamos permitir que a energia emanada por essas tão doces e meigas entidades inunda os nossos corações com suas vibrações de alegria, jovialidade, renovação e esperança!

Que neste dia aproveitemos a oportunidade de sermos crianças novamente, voltando ao ponto em que nos considerávamos perfeitos por existir, em que o céu estava próximo e tudo aquilo que queríamos era possível ter. Que reaprendamos a encontrar a alegria nas coisas mais simples da vida, no sentir-se seguro com pessoas que amamos, nos sorrisos e descontrações que tínhamos quando estávamos com nossos amigos, quando o brinquedo que tínhamos era melhor que todos os outros, quando não tínhamos medo de falar aquilo que pensávamos, de demonstrar o que sentíamos, quando o nosso maior problema era um brinquedo quebrado, mas tínhamos a flexibilidade de criar algo novo, descobrir coisas novas, de aprender novas brincadeiras, sem o medo do diferente, apenas querendo viver sem deixar o tempo parar.

As crianças na umbanda vêm nos ensinar a alegria, o compartilhar de bons momentos, a descontração, o acreditar que o dia de amanhã será ainda melhor do que de o hoje. Por trás de um arquétipo frágil e doce, elas trabalham os nossos principais bloqueios, nos auxiliando a quebrar preconceitos, a ter uma mente mais aberta e flexível e a viver a vida sem medo do "não", com alegria.

Lembra na infância, que não queríamos que o dia terminasse e dormíamos esperando ansiosamente pelo dia seguinte? Essa é a alegria que eles vêm no ensinar, a alegria de viver, a alegria do novo, o não pensar no passado, o viver o hoje com o melhor que temos com a certeza que os próximos dias serão ainda melhores.

Que neste abençoado dia, essas doces crianças nos ensinem aquilo que de mais simples perdemos, aquele direito que negamos a nós mesmos, o direito de sorrir e de viver livremente, como se todos os nossos caminhos fossem como os desenhos que fazíamos, que expressavam os nossos sonhos, caminhos que eram feitos para nós, para que corrêssemos livremente e sem medo de cair, junto de pessoas que amávamos em jardins floridos e dias ensolarados.

Salve as crianças na Umbanda!

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao




Trabalho de Prosperidade na força das Crianças

Essa ativação é feita na força das crianças do ouro, que atuam no âmbito da prosperidade. A prosperidade no caso não é apenas material, essas crianças trabalham também a riqueza espiritual, a harmonia familiar, portanto a prosperidade afetiva, na família, também no conhecimento, nas virtudes, na fé, na pureza, no equilíbrio, sabedoria, etc.

A criança é a representação mais próspera que podemos encontrar, pois elas possuem a liberdade de consciência, o acreditar, o crer, o encontrar a plenitude nas coisas mais simples, pois conseguem sentir o valor de um sorriso, de um abraço, de um momento, encontram a felicidade nos gestos mais simples, sem preconceitos, sem bloqueios.

Essa ativação auxilia não apenas na nossa prosperidade material, mas também nos auxilia a encontrar a prosperidade dentro de nós.

Para fazê-la os seguintes itens podem ser usados:

- 1 flor amarela;
- Pétalas de flores amarelas;
- 1 copo com água;
- 1 moeda dourada;
- 1 prato com açúcar;
- 1 maçã;
- 1 vela amarela;
- Mel.

- No prato com açúcar colocar a maçã no centro e circular com mel ao redor e cruzar;
- Colocar a moeda dentro da maçã (pode fazer um pequeno corte no centro da maçã para colocar a moeda);
- Acima do prato, colocar a vela amarela acesa junto ao copo com água e a flor.
- Jogar as pétalas amarelas ao redor do prato.

- Pedir as crianças do ouro que a partir daquela oferenda, elas possam atuar em seu maior benefício e de sua família, trazendo a riqueza em todos os sentidos, a fartura, o ouro, a união, a tolerância, o amor e conversa entre as pessoas, capacitando a família a ouvir uns aos outros, a compartilhar o melhor que tiverem. Também pedir capacidade para aprender a encontrar a prosperidade nas coisas mais simples, pedindo a capacidade de ser próspero a partir da liberdade de consciência que as crianças nos ensinam.

Após 7 dias, recolher e colocar o prato com a maçã em um jardim florido, pedindo que a fartura que chegar a você se estenda também a outras famílias, a outras pessoas, gerando a prosperidade de tudo o que eles precisam. (Prosperidade na fé, no amor, na família, na justiça, no conhecimento, na ordem, na evolução, etc.)

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao



Crianças

Nessa semana de cosme, saudemos essas doces entidades, pedindo a elas a capacidade de viver com alegria, descontração e flexibilidade.

Que as crianças da fé, nos capacite a termos mais fé no Criador, esperança e otimismo diante da vida.

Que as crianças do amor, não nos deixem esquecer de abraçar as pessoas que amamos e de mostrar diariamente o quanto elas nos são queridas;

Que as crianças do conhecimento, nos permitam a flexibilidade de conhecer o novo, e de aprender;

Que as crianças da justiça nos ensinem a não fazermos distinção com as pessoas, a esperarmos o melhor delas, a dividirmos o nosso melhor;

Que as crianças da lei nos permita a agirmos sempre em respeito a nossa essência e a encontrar a felicidade na simplicidade das coisas, a sermos sempre verdadeiros em nossas atitudes;

Que as crianças da evolução nos ensinem a entender que cada dia é uma oportunidade de aprender única e, que mesmo diante dos tombos, aprendamos a nos reerguer e a continuar a caminhar sem medo da vida;

Que as crianças da geração, nos abençoe e nos auxilie a gerar tudo aquilo que faltar em nosso íntimo e em nosso meio, que a partir da energia emanadas por eles possamos gerar a fé àqueles que se encontram desconsolados, preenchendo seus corações de esperança, que possamos gerar o amor em corações em que habita a escuridão e egoísmo, que geremos o conhecimento onde faltar a consciência, a justiça onde faltar ponderação, a evolução onde não houver tolerância e discernimento e a vida onde a alegria foi esquecida.

Salve as crianças!

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Os pais e mães Orixás

Muitos de nós já vivenciamos ou alguns continuam passando por aquela imensa curiosidade de saber quem são os pais e mães orixás. Aqueles que já perguntaram aos guias quem são eles, certamente ouviram algo do tipo: “Ainda não está na hora de saber, filho”, no que eles estão certos, pois, mais do que saber quem são eles é preciso entender a atuação deles, o porquê eles estão ali e, ainda sim, é comum nos chocarmos quando a informação que recebemos não é a que esperávamos, por isso, também é necessário ter a maturidade e sabedoria para aceitar a informação sem, com isso, sentir o abandono dos pais e mães que até então se cultuava, acreditando possuir suas regências.

Quando eu estava nesse processo e a leitura de coroa estava próxima eu tinha apego a um pai e uma mãe orixá que me guiaram durante um período da minha vida, o carinho que eu tinha por eles era tanto que lembro-me do quanto eu agradeci quando eles assumiram a minha coroa. No entanto, o meu enredo de vida era outro e meus guias começaram a me preparar para que eu ouvisse uma informação diferente sem sofrer com tal informação (e ainda assim, o choque ocorreu).

A informação que me deram na época foi de que durante esse nosso caminhar surgem as provações e os desafios tornam-se pesados de se viver e, nesse processo, ás vezes sentimos as dores das provações, por isso os orixás que nos afinizamos em outras vidas passam a caminhar ao nosso lado, nos dando a força que precisamos durante essa transição e, quando já estamos mais equilibrados, os nossos reais pais e mães se aproximam de nós, pois são eles que nos auxiliarão nessa encarnação a superar esses desafios.

Eles me explicaram que temos os orixás pais e mães de cabeça, que representam o nosso desafio de vida e a virtude que nos dá a sustentação para vencermos, mas também temos os pais e mães que nos trazem conforto em meio aos desafios e, esses pais e mães, nos amparam em momentos em que já nos sentimos sem forças para lutar, dando aquele colo que precisamos para chorar em meio às dificuldades e ao mesmo tempo nos dar a fé para que acreditemos em nós mesmos e voltemos seguros para as batalhas da vida.

De uma certa forma, todos esse orixás estão em nossa coroa, pois durante nossa jornada evolutiva, em cada um dos 7 planos temos um pai e uma mãe que nos adotaram, bem como os pais e mães que nos magnetizaram no momento em que fomos gerados por Olorum.

Então, independente de quem são os pais e mães orixás que nos amparam, amemos e respeitemos a todos eles como parte nossa e, sempre agradeçamos a eles por todo o amparo que eles nos dão e nos deram mesmo que inconscientemente.

Salve nossos amados pais e mães Orixás!

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Saudação a Omolu

Que nosso Sagrado pai Omolu atue paralisando todos os processos que nos prejudicam, desde os processos externos a nós, aos internos, com tudo aquilo que vibramos em nosso íntimo e esteja atraindo negativismo.

Saúdo a Morte com o respeito que tenho a Vida! Pois assim como a vida, a morte também é Divina!

Para que haja vida, é preciso haver a morte, para a geração do novo é preciso morrer o velho. Para nascer um espírito de luz, é necessário que o ser, em suas muitas passagens morra e renasça de encontro ao Divino, para que Dele nunca se afaste e jamais se esqueça que à Ele pertence.

Saúdo a morte de todos os maus pensamentos que me acarretam em enfermidades!
Saúdo a morte de todos os vícios que paralisam a minha evolução!
Saúdo a morte, de todos os processos inacabados e feridas abertas que precisam se encerrar!

E saúdo a vida do ciclo novo que precisa renascer e, que como uma flor, florescer dentro de nós, expressando a vivacidade do que há de mais Divino em nosso ser!
Saúdo a força da vida que precisa nascer, da criança que está a sorrir, das flores que ao mundo encantam!
Saúdo a vida doada a cada um de nós como oportunidade de servir ao Criador, e de nos descobrir como parte dele!

Salve Omolu! Salve a morte! Salve a vida!

Atotô, Omolu!

Axé!
Equipe UCJ- por Caroline Nagao